terça-feira, 13 de maio de 2008

Nas livrarias não? Por e-mail, então.

Recebi alguns e-mails de alunos que não encontram Os mortos estão no living nas livrarias. Quem desejar adquirir o livro pode também escrever à Flor&cultura Editores e solicitar o envio por snail-mail ("correio-lesma", aquele com carteiro, envelope, carimbo, tinta de caneta, selos... lembram? Ah, não deve ser do tempo de vcs... Mas caneta, pelo menos, vcs sabem o que é, né?).

O e-mail da editora: florecultura@gmail.com.

9 comentários:

Anônimo disse...

Olá mestre! Peço que desculpe a minha pergunta feita no local errado, (não sou um expert em bloggs). Primeiramente queria fazer uma observação quase filosófica: Como é legal poder perguntar e discutir com o próprio autor sobre sua obra, (pena não poder fazer o mesmo com Machado ou Cervantes). E depois gostaria de dizer que pra mim é um verdadeiro desafio compreender um livro como o teu. Tão desafiante que não o pude fazer em todos os contos, então peço que se puder abrir meus horizontes sobre o conto "As ninfas camaleonicas", o faça. Muito grato meu caro, é um prazer ter um artista como você no nosso estado.

Miguel Marvilla disse...

David, que tal se vc for mais específico sobre o que deseja saber do conto? Fica mais fácil para mim, responder questões específicas.

Jorge Elias disse...

Olá Miguel!

Essa do "correio lesma" é muito boa.
Sabe de uma coisa: receber uma carta é tudo de bom!
Espero que tudo esteja bem com vc.

Um grande abraço,

Jorge Elias

Anônimo disse...

Ok, lá vai. Bom o meu maior medo é viajar longe e fazer uma super-interpretação (como alguns colegas costumam fazer). O conto fala sobre um camaleão policrônico, e de duas ninfas "calientes" (rsrs), e ele sente desejo de possuí-las, mas ele não podia (porquê?). Onde elas estavam? num tempo sem paisagens, nem rumores (era um local escuro?). O camaleão é policrônico (isso significa que ele tem várias cores?). Porque ele as incita se não as pode ter? no fim ele desiste do que viera fazer (o que era?) e absorve todas as luzes, e se instaura a escuridão (isso significa a morte das ninfas?) e afinal o que eram essas ninfas? eram ninfas no sentido literal da palavra? (insetos)?
Miguel, olha mais uma vez eu peço perdão, se você não quiser responder eu entendo porque a sua parte é escrever, e a minha é interpretar (rsrs), mas se vc puder me ajudar nessas questões, eu ficarei muito grato.

Miguel Marvilla disse...

Ei, Jorge. Bom ver vc por aqui de novo. Assim posso te dizer dos elogios frequentes e eloquentes (agora sem trema) aos seus Verdes versos). O Achiamé é um dos seus fãs. Diz que vc nem parece poeta de primeira viagem. Que o livro que vc escreveu é coisa de quem parece ter uma vasta experiência com versos. Abraços. E desculpe a ausência prolongada. Passo no seu blog em breve.

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David, agora vc me deu umas coisas específicas em que pensar. Vou tentar amarrar umas respostas (mas o que vale mesmo é o olhar do leitor) e publico até terça ou quarta (não pense que é fácil para um autor ficar interpretando o que escreveu, rs. É meio como em "O carteiro e o poeta": o carteiro queria saber o que significavam uns versos que Neruda escrevera e ele responde que não sabia, que só sabia dizer daquele jeito... mas vou tentar.).
Qto a pedir desculpas por querer discutir o que escrevi: nada a desculpar. A intenção deste blog é esta mesmo: discutir o livro com os leitores. Pode apostar que eu tb ganho com isso. Ganho novas visões, portas que se abrem, pistas que aparecem... Um autor não domina tudo que escreve. Achop mesmo que a maioria das coisas escapa ao seu controle. Então, qd alguém põe em discussão o que leu, as possibilidades de leitura se ampliam. Eu só lamento é que este blog tenha muitas visitas e pouca gente que comente.

Até breve.

Jorge Elias Neto disse...

Todos os mortos ressucitaram!

Viva o fluminense!!!

Abraços,

Jorge Elias

Miguel Marvilla disse...

Que venha o Boca! Alguma alegria (mesmo que provisória) essa m... de time tinha de dar à gente...

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David, não esqueci, não. Tô é sem tempo pra responder. Mas logo, logo dou um jeito...

Anônimo disse...

Ok. Miguel, tem alguns contos que eu não consigo compreender, tipo: Nenhuma mulher é Isabel, o homem, a estrada, entre outros. Isso é uma debilidade de compreensão minha, ou a intenção era essa mesmo?

Miguel Marvilla disse...

David, güenta a mão aí, que a barra por aqui tá pesadíssima. Tá sobrando pouco tempo pra vigiar este blog. Mas, em breve, suas dúvidas existenciais serão sanadas. Ou não.